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FUTEBOL AMAZONENSE

De Goiânia, novo técnico do Nacional diz: “Não sou salvador da pátria”, mas acredito no 1º turno

Foto: Fillipe Araújo/Divulgação

Em quarto lugar com seis pontos, mas ameaçado de não conseguir a vaga nas semifinais do primeiro turno do Campeonato Amazonense, o novo treinador do Nacional, o paulista Gilberto Pereira dos Santos, 54 anos, desembarca nesta segunda-feira, 10/2, na capital amazonense para reverter esse momento de insegurança e desconfiança da equipe há três jogos sem vencer. Na temporada do ano passado, ele trabalhou no Tubarão-SC, Iporá-GO e por último no Goiatuba-GO.

De Goiânia, no momento em que comemorava o aniversário de um dos netos, com exclusividade ao Sports Manaus, Gilberto Pereira, afirmou que vem para o Nacional realizar um trabalho para mudar a situação do clube na competição, mas para isso, é necessário ter paciência e acreditar no seu trabalho.

– Não acredito que seja o ‘Salvador da Pátria’. Agora chegar na pressão é maravilhoso, porque quem quer viver no futebol tem que viver com isso. Tem que superar, e é algo natural. Por exemplo, o Jorge de Jesus, no Flamengo e o Tite, na Seleção Brasileira, tem pressão também, mas é logico, sendo uma crítica construtiva. Só não pode ultrapassar os limites da razão. O elenco tem coisas importantes e boas, por isso, eu ainda acredito na classificação nesse turno, mas vamos fazer tudo por etapas – explicou

Ciente do momento deliciado após a saída do ex-treinador Aderbal Lana, o comandante do Naça, afirmou que o trabalho será realizado em busca de um novo caminho para o time. Segundo ele, no futebol nem sempre o trabalho flui como esperado, mas acredito que tudo foi feito para isso acontecer pelo técnico anterior.

– O Nacional está num momento ruim, por isso, que estamos indo, porque tem algumas coisas que não estão caminhando como foi planejado, não pela falta de competência do nosso amigo Aderbal Lana ou da diretoria, mas são coisas do futebol que de repente não encaixou alguma coisa. Se tivesse tudo certo não estaria aqui, mas também creio que não está tudo errado – disse, mas ainda citou.

– Vamos esperar a rodada fechar para poder analisar. Vamos trabalhar por etapas e se preocupar com próximo jogo e não ficar sofrendo antes. Tudo será feito a cada passo, pois enquanto a matemática não estiver fechada e tivermos chances de classificação, ou seja, é difícil, mas não impossível nesse mundo do futebol. Vamos fazer a nossa parte primeiramente e depois ver o que acontece – justificou o treinador.

Indicado pelo diretor de futebol e o presidente do clube, Gilberto Pereira, afirmou que já praticamente tem todas as informações para iniciar seu trabalho quando desembarcar em Manaus. Apesar da distância, ele procurou dados suficientes para ter o máximo de conhecimento possível sobre a equipe no campeonato.

– A gente já tem conhecimento do que vamos encontrar. Tem jogadores que trabalhou comigo, tem outros que não trabalharam, mas eu conheço. Hoje em dia é muito fácil saber de tudo isso. De uma coisa tenho certeza, a gente sabe da força do Nacional, da camisa do torcedor, pois já teve momentos muitos melhores. Hoje o clube está se recuperando em todos os aspectos, porque tem uma camisa muito forte e de tradição, não só no Amazonas, mas no Brasil – destacou.

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