Da redação do Sports Manaus, com informações – Lance! – VINÍCIUS FAUSTINI (@v_faustini) – Publicada em 02/10/2023 – 22:16 – Rio de Janeiro (RJ)
Glorioso luta muito, mas esbarra em erros e no bloqueio esmeraldino. Bruno Lage é chamado de “burro”
Foto: Vítor Silva/Botafogo
O Botafogo fez festa e mostrou apoio ao time nos 90 minutos. Porém, após o empate em 1 a 1 com o Goiás, nesta segunda-feira (2), no Nilton Santos, em jogo válido pela vigésima-quinta rodada, a torcida perdeu a paciência com o técnico Bruno Lage. Depois de ver o Esmeraldino abrir o placar com Lucas Halter e o Glorioso igualar com Tiquinho Soares, os torcedores entoaram gritos de “burro” para o comandante.
O empate deixa o Alvinegro com 52 pontos na liderança do Brasileirão. Mas o desempenho da equipe, aliado à barração de TIquinho, sinalizaram a bronca da torcida
Veja quais foram os cinco lances principais da partida:
>COMO É QUE PERDE UMA DESSAS? A chance mais clara do Botafogo na etapa inicial veio nos pés de Diego Costa. O camisa 19 ficou na cara go gol e bateu, mas a bola parou em boa defesa do goleiro Tadeu.
>AÍ COMPLICA… O Goiás conteve o ímpeto do Goiás e, aos poucos, foi à frente. Até balançar a rede. Após cobrança de escanteio, Lucas Halter surgiu livre e cabeceou para a rede.
>”TIQUINHO! TIQUINHO!” Como o Glorioso era nulo ofensivamente, os botafoguenses perderam a paciência. Aos 43 minutos do primeiro tempo, a torcida gritou o nome de Tiquinho, que estava no banco de reservas. Houve vaias ao apito final do primeiro tempo.
>”TIQUINHO SOARES É F…” Lançado na volta do intervalo, Tiquinho Soares logo honrou os apelos da torcida. O atacante recebeu de Luís Henrique, ajeitou e chutou. A bola desviou em Lucas Halter e parou no ãngulo de Tadeu, encerrando o fim de um jejum de quatro jogos (ou dois meses).
>”BURRO, BURRO!” Irritada com a atuação da equipe, a torcida não poupou o técnico Bruno Lage ao fim do jogo. Os 34 mil torcedores entoaram gritos de “burro” para o português.
Como foi o primeiro tempo?
Em noite de muita chuva, o Botafogo passou por apuros desde os primeiros minutos. Mesmo com novidades como a opção por Tchê Tchê na lateral direita e as entregas de Gabriel Pires e Diego Costa, a equipe de Bruno Lage deixava algumas lacunas, especialmente pela esquerda. Anderson surgiu livre e chutou rente à trave. Em seguida, Allano obrigou Lucas Perri a fazer boa defesa. Os alvinegros ensaiaram uma reação em cabeçada de Cuesta, mas tiveram sua principal chance da etapa inicial nos pés de Diego Costa. O camisa 19 aproveitou um cochilo esmeraldino, avançou e concluiu, mas o goleiro Tadeu se desdobrou para defender. O Glorioso continuou a tentar atacar, apostando em investidas para Victor Sá.
Porém, o Esmeraldino foi mais certeiro. Em cobrança de escanteio de Guilherme Marques, Lucas Halter subiu sozinho e, de cabeça, mandou para a rede aos 26. Em desvantagem, os botafoguenses se lançaram ao ataque, mas de maneira afobada e, invariavelmente, recorriam a cruzamentos. Os lampejos da equipe aconteceram em finalizações de Hugo e Gabriel Pires defendidas por Tadeu. além de uma falta cobrada pelo meia que passou rente à trave. Irritada com a postura da equipe, a torcida começou aos 42 minutos a entoar os gritos de “Tiquinho! Tiquinho!”. O camisa 9 estava no banco de reservas, por opção de Lage.
E o segundo tempo?
O Alvinegro voltou do intervalo com duas mudanças: Luis Henrique e Tiquinho Soares foram lançados nos lugares de Gabriel Pires e Júnior Santos, respectivamente. Bastaram seis minutos para o camisa 9 justificar os apelos da torcida. Luis Henrique serviu e Tiquinho arriscou. A bola contou com leve desvio antes de parar no àngulo de Tadeu aos seis minutos. Empurrado pela torcida, o Botafogo mudou de ritmo e foi para cima. Diego Costa tentou duas investidas e foi travado pela defesa da equipe goiana. Em seguida, Marlon Freitas lançou para a área, mas o camisa 19 chegou atrasado na hora de concluir.
Aos poucos, o Goiás foi “picotando” o jogo e, gradativamente, voltou a dar calafrios à defesa alvinegra. João Magno cabeceou livre e obrigou Lucas Perri a sair para defender. Em seguida, Hugo deu finalização traiçoeira e a bola raspou na trave do camisa 12. Depois de muita luta, o Botafogo voltou a encontrar um espaço. Matías Segovia deu passe e Tchê Tchê encheu o pé, só que a bola carimbou o travessão. Segovinha ainda exigiu o goleiro esmeraldino no lance seguinte. Nos últimos minutos, a partida ficou bastante franca. Eduardo tentou chance na pequena área e pediu pênalti. No contra-ataque, Apodi arrancou e serviu Matheus Babi. O atacante concluiu e Adryelson se desdobrou para salvar. Mesmo com sucessivos lançamentos, o Glorioso não evitou o empate e os primeiros gritos de “burro” para Bruno Lage.
E os próximos jogos?
O Goiás mede forças com o Bahia na Serrinha no sábado, 7, às 16h. O Botafogo volta a campo no domingo, dia 8, quando enfrenta o Fluminense no clássico no Maracanã.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO x GOIÁS
Data e Hora: 2 de outubro, às 20h (Brasília)
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC-FIFA)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG-FIFA), Thiaggo Americano Labes (SC) e Grazianni Maciel Rocha (RJ)
VAR: Rafael Traci (SC-FIFA)
Renda / Público: R$ 1.371.485,00 / 31.285 pagantes (34.294 presentes)
Cartões amarelos: Lucas Perri, Diego Costa, Tiquinho Soares (BOT), Allano, Morelli, Maguinho, Lucas Halter (GOI)
Gols: Lucas Halter, 25/1T (0-1), Tiquinho, 6/2T (1-1)
BOTAFOGO (Técnico: Bruno Lage)
Lucas Perri; Tchê Tchê (Di Plácido, , Adryelson, Victor Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Gabriel Pires (Luis Henrique, intervalo) e Eduardo; Júnior Santos (Tiquinho Soares, intervalo), Victor Sá (Matías Segovia, 34/2T) e Diego Costa.
GOIÁS (Técnico: Armando Evangelista)
Tadeu; Maguinho, Lucas Halter, Bruno Melo e Hugo; William Oliveira (Matheus Babi, 41/2T), Morelli e Guilherme Marques (Raphael Guzzo 18/2T), ; Allano (Apodi, 41/2T), João Magno (Sidimar, 41/2T) e Anderson Oliveira (Aleson, 30/2T).
