Da redação do Sports Manaus, com informações – Por Comitê Olímpico do Brasil – 14 de ago, 2024 às 10:00 | 3 minutos de leitura
Utilizado por atletas no dia a dia, CT do Comitê Olímpico do Brasil, no Rio, fornece estrutura de ponta para nomes como Rebeca Andrade e equipe, Tatiana Weston-Webb, Ana Sátila e Guilherme Costa brilharem nos Jogos Olímpicos Paris 2024
Foto: Rafael Bello/COB
Alguns dos grandes resultados nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 tiveram ajuda providencial da uma estrutura de ponta do Centro de Treinamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB), no Rio de Janeiro. É no local, no Parque Aquático Maria Lenk e anexos, que os atletas do Time Brasil podem treinar, fazerem preparação física, receberem atendimento médico e realizarem avaliações clínicas. Também por lá está a Areninha, o CT da Ginástica Artística, na área de aquecimento da hoje chamada Farmasi Arena.
A instalação foi fundamental para as quatro medalhas brasileiras na ginástica artística na capital francesa: um ouro e duas pratas individualmente de Rebeca Andrade, além do bronze por equipes feminina, ao lado de Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares. Com os quatro pódios em Paris, Rebeca chegou a seis em sua gloriosa trajetória e virou a maior medalhista brasileira olímpica, dentre mulheres e homens, com seis pódios.
Medalhista de prata no surfe, Tatiana Weston-Webb, quando em pausas do circuito da Liga Mundial de Surfe, usou o CT para preparação física e avaliações no Laboratório Olímpico.
Personagens importantes do Time Brasil que ficaram muito perto de conquistar medalha em Paris também frequentam bastante o Centro de Treinamento do COB, como Ana Sátila, da canoagem slalom, quarta no caiaque individual, quinta na canoa individual e oitava no caiaque cross. E o nadador Guilherme Costa, o Cachorrão, quinto colocado nos 400m livre.
Rainha da ginástica brasileira, Rebeca fez questão de enaltecer o CT após as suas conquistas históricas em Paris.
“Nosso CT é a base de mostrar que é possível, que as meninas podem alcançar e que tem pessoas que acreditam nelas. Vejo o quanto eu evoluí, melhorei e amadureci como atleta ali dentro. Eu me sinto honrada de poder ter esse suporte, das pessoas olharem para mim e verem que a gente precisava daquilo para que a nossa equipe continuasse crescendo, evoluindo e hoje a gente pudesse conquistar a nossa medalha. Estão sempre dispostos a fazer o melhor para a gente e as medalhas vieram”, disse Rebeca.
Em Paris, Ana Sátila demonstrou resiliência, muita entrega e energia para cair na água nada menos do que 15 vezes nas três diferentes provas nas quais participou. Ela treina diariamente no Parque Radical de Marechal Deodoro, mas vai até o Maria Lenk para fazer preparação física, fisioterapia e avaliações clínicas.
Já Cachorrão e atletas da natação fazem tudo no CT. Dos treinamentos na piscina, de onde nem precisam sair para coletarem amostras para exames, eles seguem para a sala de força e a fisioterapia.
A junção de estrutura de altíssimo nível à disposição e convívio com colegas de outras modalidades é algo celebrado por todos atletas. E isso faz com que eles nutram um enorme carinho pelo CT do COB, no Rio.