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Em jogo maluco, Al Ahly e Porto empatam e morrem abraçados no Mundial

Da redação do Sports Manaus, com informações – Lance! – Izabella Giannola – São Paulo (SP) – Dia 24/06/2025 – 00:02 – Atualizado há 57 minutos

Abou Ali quase foi o herói indireto do Palmeiras na classificação no Mundial

Foto: Franck Fipe / AFP

Em um jogo intenso,, maluco e com gols a rodo para todos os gostos, Al Ahly e Porto empataram em 4 a 4 pela terceira rodada do Mundial de Clubes e morreram abraçados. Independentemente do resultado final, os times seriam eliminados com o 2 a 2 entre Palmeiras e Inter Miami. No entanto, venderam cara a morte, com as torcidas, especialmente a do Porto, mantendo as esperanças com a marcha da contagem do outro duelo da chave.

Até os últimos momentos, o Alviverde, que chegou a estar perdendo por 2 a 0 na metade do segundo tempo, pensava que seria salvo por um herói improvável: Abou Ali. Com o gol de Paulinho, não precisou mais depender do resultado dos egípcios, mesmo que tenha ficado de olho aberto o jogo inteiro.

Enquanto o Palmeiras temia uma derrota pelo Inter Miami, todo torcedor do Palmeiras se voltou para Al Ahly e Porto. Abou Ali foi, por boa parte do jogo, o herói improvável da classificação alviverde. O atacante, que já havia marcado (contra) para o Palmeiras, na derrota dos egípcios por 2 a 0, fez os três primeiros gols contra o Porto.

E a influência no Palmeiras? Essa é a mistura entre Brasil e Egito

O jogo começou com um peso importante. Os jogos do grupo A aconteceram simultaneamente. Ao mesmo tempo que se apitou para o início de Palmeiras e Inter Miami, Al Ahly e Porto colocavam a bola para rolar.

Os palmeirenses acompanhavam com apreensão, preocupados com a possibilidade de eliminação precoce. Porto e Al Ahly, mesmo com chances mínimas, entraram em campo com a vida em jogo, sabiam que qualquer deslize seria fatal.

 

Os primeiros 15 minutos de jogo foram uma verdadeira montanha-russa de emoções para todos os lados. Aos 14, Abou Ali, do Al Ahly abriu o placar, complicando a vida do Porto.

Minutos depois, o Inter Miami saiu na frente contra o time brasileiro. Naquele instante, o cenário mudou: o time de Messi assumia a liderança do grupo, os palmeirenses respiravam com apreensão, e o Al Ahly percebia que a classificação seria mais difícil do que imaginava.

O Porto empatou na sequência, e isso aumentou a pressão sobre o Palmeiras. Os portugueses sabiam da missão complicada: segurar o Al Ahly, marcar mais dois gols e, ainda por cima, torcer pelo Inter Miami. Afinal, o time dos EUA jogava em casa. Era um olho no peixe, outro no gato… ou melhor, no Messi.

Mas para tranquilizar, os jogadores do Palmeiras tiveram uma boa surpresa ao chegar ao vestiário no intervalo. Nos acréscimos do primeiro tempo, com o Al Ahly dominando amplamente, o time egípcio saiu na frente de novo, e ainda com o camisa 9, Abou Ali. Com isso, o Porto caía para a lanterna do grupo, alívio momentâneo para os palmeirenses.

William Gomes, que um dia foi rival do Palmeiras, tentou igualar para o Porto, mas Abou Ali apareceu de novo e fez por onde novamente – e mais uma vez, o herói improvável do Verdão, até então.

Samu tentou complicar o lado, buscando mais um para o Porto, mas o Palmeiras ainda torcia por aquele que, dias atrás, deixou a equipe viva no confronto. Enquanto o jogo seguia intenso no duelo azul e vermelho, o Inter Miami abria um 2 a 0. E agora, mais do que nunca, o time de Abel Ferreira torcia para um time egípcio.

Abou Ali, que pintou como herói do Palmeiras, deixou o gramado e passou o bastão para outro companheiro: Ben Romdhane, que marcou o quarto do Al Ahly. Mesmo assim, o Al Ahly viu o placar empatar quase ao apagar das luzes. Com alguns quilômetros de distância, o Verdão se salvou no final e foi feliz sem precisar de ajuda. Mas nervosismo não faltou.

Como foi o jogo?

Os primeiros minutos foram do Al Ahly. O time egípcio pressionava com intensidade, especialmente pelas laterais. Aos 12, o Porto tentou reagir com William Gomes, brasileiro revelado na base do São Paulo.

Dois minutos depois, o placar foi aberto: Abou Ali marcou após boa jogada de Fathy, que deu a assistência e abriu espaço para o companheiro finalizar. Mesmo atento ao que acontecia nas outras partidas do grupo, o Al Ahly seguiu firme. Aos 21, Abou Ali balançou as redes novamente, mas o segundo gol foi anulado por impedimento. Na sequência, o Porto respondeu rápido. Rodrigo Mora apareceu bem e deixou tudo igual.

O Al Ahly manteve a pressão e, nos acréscimos do primeiro tempo, voltou a marcar com Abou Ali, desta vez em cobrança precisa. Com o gol, a equipe foi para o intervalo em vantagem sobre o Porto. No momento, a equipe egípcia era a terceira colocada, enquanto o Porto estava na lanterna.

Chama o Samu

Influência para atrapalhar o ex-rival? William Gomes marcou o segundo do Porto no segundo tempo e deixou tudo igual. Mas a resposta do Al Ahly foi imediata: Abou Ali apareceu de novo e recolocou os egípcios na frente. E não parou por aí , em menos de dois minutos, Samu marcou e colocou o Porto de volta no jogo.

O Al Ahly virou aos 18 minutos do segundo tempo, com Ben Romdhane, que marcou um golaço. A vitória parecia pertencer ao Al Ahly, mas quase nos últimos momentos, o Porto empatou com o brasileiro Pepê. Mesmo assim, o jogo do Palmeiras tinha acabado e de nada surtiu o efeito.

FICHA TÉCNICA

PORTO 4 X 4 AL AHLY
3ª rodada – Copa do Mundo de Clubes da Fifa

📆 Data e horário: segunda-feira, 23 de junho de 2025, às 22h (de Brasília)
📍 Local: MetLife Stadium, em Nova Jersey
🥅 Gol: Abou Ali (Al Ahly), Rodrigo (Porto), Abou Ali (Al Ahly), William Gomes (Porto), Abou Ali (Al Ahly), Samu (Porto), Ben Romdhane (Al Ahly), Pepê (Porto)
🟨 Cartões amarelos: Hany, Dari, Ramadan (Al Ahly)
🟥 Cartão vermelho: 

ESCALAÇÕES

Porto (Técnico: Martin Anselmí)
Cláudio Ramos; João Mário (Martín Fernandes), Zé Pedro, Marcano, Francisco Moura; Varela (Samu), Eustáquio; Fábio Vieira(Gabri Veiga), Rodrigo Mora; William Gomes (Pepê), Danny Namaso (Gonçalos Borges)

Al-Ahly (Técnico: Jose Riviero)
El Shenawy; Hany, Dari, Ramadan, Kouka; Fathy (Dieng), Ben Romdhane; Zizo, El Shahat (Kamal); Trézéguet (Bencharki), Abou Ali (Gradisar)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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