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São Silvestrinha reúne mais de 800 crianças e adolescentes na 29ª edição da prova

Da redação do Sports Manaus, com informações – GAZETA ESPORTIVA – Por Redação – São Paulo, SP

Foto: Divulgação / São Silvestre

Chuva, sol e muita festa marcaram a 29ª edição da São Silvestrinha, realizada neste sábado, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. Mais de 800 crianças e adolescentes, de 4 a 17 anos, participaram do evento que integra o calendário oficial da tradicional Corrida de São Silvestre.

Entre os destaques da manhã, Rafael Camargo, de 17 anos, celebrou o título nos 800 metros masculino. O jovem atleta transformou a persistência em vitória. “Há dois anos eu batia na trave, ficava em quarto. Disse que, no meu último ano, ia treinar para buscar algo — e consegui. Meu sonho é correr a São Silvestre um dia”, afirmou.

Sucesso da prova

Para a organização, o evento segue cumprindo seu papel de formação e incentivo ao esporte. “A São Silvestrinha encerra mais uma edição, atingindo o objetivo de aproximar crianças e jovens do universo esportivo. Para muitos, é diversão; para outros, o início de um sonho no alto rendimento. Agora, seguimos para a histórica 30ª edição”, destacou Erick Castelhero, Diretor Executivo da São Silvestrinha.

A campeã mundial e medalhista olímpica Poliana Okimoto também marcou presença, correndo ao lado do filho, Lucca, de quatro anos. “Fico muito feliz com iniciativas que fomentam o esporte desde cedo. Comecei muito nova na natação e isso foi decisivo para a minha trajetória. O esporte constrói caráter, desenvolve coordenação, socialização e, claro, a parte física”, disse.

Poliana também enalteceu o ambiente do evento. “Os staffs são atenciosos e o clima é acolhedor. A criança precisa se divertir — é isso que faz com que ela queira voltar.”

Caráter social da São Silvestrinha

Histórias de inclusão também ganharam espaço. Loiane, fundadora da ONG Firma Cadência PCD e mãe de Rian, de 15 anos, celebrou a participação do filho na prova. “Usamos o esporte como ferramenta de qualidade de vida, inclusão e desenvolvimento. Hoje foi emocionante ver a organização abaixar o som e a plateia gritar o nome dele. Isso faz com que ele entenda que pertence à sociedade. O esporte melhora tudo: sono, energia, convivência e cognição”, explicou.

Nome importante do atletismo nacional, Adriana Aparecida se emocionou ao relembrar sua própria origem na São Silvestrinha, hoje representada pelo Instituto Enfrente. “Comecei aos 12 anos em um projeto social e minha primeira São Silvestrinha veio por ele. Poder trazer outras crianças para vivenciarem isso é muito especial. O esporte me deu uma vida melhor, estudo e a chance de conhecer o mundo. É isso que mostro a elas: o esporte forma atletas, mas, acima de tudo, cidadãos”, afirmou.

No feminino, a campeã dos 800 metros foi Mirian, de 17 anos, que vibrou após cruzar a linha de chegada. “Escolhi correr a São Silvestre porque sempre admirei o evento. Estou muito feliz com o primeiro lugar. Que emoção! Dá vontade de sair gritando”, celebrou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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