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Indignado com a indicação do Fast para a Copa SP pela FAF, dirigente do São Raimundo afirma: “Não foi justo”

No Campeonato Amazonense Sub-19, o São Raimundo é finalista com 10 vitórias consecutivas.

Foto: Arquivo pessoal

Sem definição do campeão do Amazonense Sub-19 deste ano, em virtude dos imbróglios na justiça desportiva, a Federação Amazonense de Futebol (FAF), para não deixar o futebol amazonense sem representante na Copa São Paulo de 2023, indicou o Fast Clube campeão ano passado, na quinta-feira (13), no prazo limite pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para a Copinha. A decisão da federação revoltou os times finalistas do estadual, no caso São Raimundo e Princesa do Solimões, que jogaram todo o campeonato e ficaram com o sonho de participar da maior competição de base do futebol nacional.

Para o diretor das categorias de base do São Raimundo, Cícero Júnior, a forma mais justa e coerente seria pelo menos convocar os dois times finalistas do certame, principalmente o Tufão da Colina, que tem uma campanha incomparável na temporada.

– Faltou um pouco de tato em lidar com a questão da campanha das equipes finalistas do campeonato Sub-19. Falo em nome do São Raimundo, em especial a nossa campanha. Não foi justo, porque levou em conta apenas o campeão, que já foi campeão, já participou inclusive da Copa São Paulo deste ano. A federação poderia muito bem levar em conta a melhor campanha do São Raimundo, pois tem de fato potencial para isso, mostrou dentro de campo com 10 jogos e 10 vitórias – reivindicou ao SPORTS MANAUS, mas ainda citou.

– Acho que no mínimo poderia ocorrer, seria a federação chamar ambos os finalistas, que ganharam a vaga, sendo o São Raimundo dentro de campo e o Princesa no tribunal para um sorteio. Pensando no lado holístico da justiça, isso deveria ser o mais adequado e não simplesmente declarar o Fast como representante do Amazonas. Queria muito o São Raimundo nisso, mas acho que o mínimo que poderia ter acontecido pela federação era chamar as equipes e em um sorteio definir a vaga – reclamou.  

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Frustração

De acordo com o dirigente do Tufão, quem está fora das quatro linhas ainda consegue lidar com essa situação, apesar da revolta. Para ele, quem sofreu mais foram os jogadores, pois todos sonhavam em jogar uma Copinha.

– O problema todo são os garotos. A gente lida com vidas, com sonhos, com expectativas, com projetos de vidas, muitos atletas veem no futebol a chance de vencer na vida, pois é o escape de uma situação desprestigiada, que muitos deles vivem. A gente teve que dar essa notícia e muitos garotos choraram e ficaram tristes. Mas é outro dia, e a garotada está motivada e vamos buscar o título, porque a base tem sido orgulho do São Raimundo nos últimos anos – lembrou Cícero.

 

 

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